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quinta-feira, março 06, 2014

Como ensinar o seu cachorro a fazer as necessidades no sítio certo




Não existe primeira consulta de um cachorro não qual esta questão não surja, e infelizmente, mitos como esfregar o focinho nas necessidades ou punir um cão com um jornal quando o animal se "descuida" fora do local pretendido, ainda estão muito presentes na mente colectiva, mas na realidade, estas formas de treino não são eficazes, e a único resultado que podem produzir, é provocar medo no animal.

Para o sucesso é necessário paciência, reforço positivo e rotinas definidas.

O que fazer para o animal aprender?


  • Escolha o local onde pretende que o seu cachorro comece a fazer as necessidades
    • Se possível, escolha um local no exterior (jardim, terraço), e que seja facilmente acessível ao animal
    • Não sendo possível um local exterior, seja porque o animal ainda não se encontra vacinado e não pode vir ao espaço público exterior, ou porque por alguma razão não é possível trazê-lo à rua, coloque um resguardo ou papel de jornal numa divisão da casa, com a cama e comedouro e bebedouro no ponto oposto da divisão. Quando não é possível supervisionar o animal, este deve ficar confinado a esta divisão enquanto a aprendizagem não está concluída.

  • Leve-o regularmente ao local pretendido, se o animal eliminar deverá ser imediatamente recompensado (reforço positivo), oferecendo um biscoito ou associando um momento de brincadeira (mas só após o comportamento desejado).

  • Inicialmente leve-o se possível de hora em hora. Existem alturas específicas em que os animais têm maior necessidade de eliminar, deve aproveitá-las para o colocar no local de eliminação:
    • Após períodos de brincadeira ou exercício
    • Se estiverem confinados numa divisão, caixa ou transportadora, logo após serem libertos
    • Após acordarem
    • Após comerem ou beberem, 15 a 30 minutos depois têm necessidade de eliminar
    • Leve-o a eliminar antes da altura de dormir

  • Coloque o animal no local desejado durante 5 minutos. Se não ocorrer eliminação, volte para casa e observe o animal, voltando a tentar dentro de 15 a 30 minutos

  • Aprenda a reconhecer os sinais que o seu cão lhe mostra: começar a cheirar o chão, ficar inquieto e começar a andar em círculos ou para trás e para a frente. Nessa altura, coloque-o no local pretendido.

  • Associe um comando de voz quando o animal se dirige ao local correto (por exemplo:"rua")



O que fazer quando o animal elimina no local errado?



  • Não use punição física, só irá induzir medo no animal e este irá eliminar quando o dono não está presente
  • Se ao chegar a casa encontrar necessidades no chão não corrija o animal porque este já não irá fazer a associação com aquilo que fez incorretamente.
  • Se apanhar o animal no ato, interrompa imediatamente (por exemplo com: não!pára!ou bater palmas), leve-o ao local pretendido e recompense-o imediatamente se eliminar no local certo.

Bons treinos!

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

Nós e os gatos


Os gatos são enigmáticos e muitas vezes difíceis de compreender. Ou talvez não. A verdade é que o desconhecimento da verdadeira natureza dos gatos por parte dos donos resulta frequentemente em comportamentos indesejados.
Este vídeo faz um excelente resumo com muitas dicas para donos de gatos, com particular destaque para a importância do enriquecimento ambiental e a importância da brincadeira.
Excelente nota também para a desmistificação do gato como principal culpado na transmissão da toxoplasmose.

Se tem ou quer vir a ter um amigo felino, aconselho a vizualização deste vídeo.


Tenha gatos felizes!

terça-feira, janeiro 07, 2014

Cachorro novo em casa! E o que faço com ele?!


Ano Novo, Vida Nova, e para alguns de nós, novo animal de estimação, seja ele um presente de Natal, ou um resolução para o novo ano que se inicia.

Para quem nunca teve nenhum animal ao seu cuidado, os primeiros dias são em alguns casos, de ansiedade, muitas dúvidas, e por vezes, alguns "pequeninos erros" à mistura. A primeira consulta com o médico veterinário, é muitas vezes acompanhada por uma longa lista de perguntas.

Hoje, vou dar-lhe algumas dicas acerca do que deve fazer com o seu novo cachorro. Oportunamente falarei sobre os gatinhos.


O cachorro não deve ser colocado no chão em espaços públicos até ter sido vacinado.

O meio ambiente pode estar contaminado com microorganismos (vírus, parasitas), e o seu cachorro, até realizar as vacinas encontra-se vulnerável.

O animal não deverá ter contacto com outros cães acerca dos quais desconheça o estado vacinal

O seu cão poderá e deverá contactar com outros animais, no entanto, certifique-se que estes se encontram correctamente vacinados.

Mantenha o mesmo alimento que o animal comia antes de se encontrar em sua casa.

As alterações alimentares devem realizar-se de forma gradual. Se tiver de alterar a alimentação, procure misturar o novo alimento com o antigo, alterando gradualmente as proporções. O seu médico veterinário poderá ajudá-lo a escolher o tipo de alimentação mais adequada ao seu cachorro, de qualquer  forma, opte sempre por marcas de boa qualidade.

Se pretender oferecer comida caseira, lembre-se que os "restos" não são adequados, e é mais difícil conseguir o melhor equilíbrio nutricional.

Não ofereça ao seu cão:

  • Comida condimentada
  • Carne de porco
  • Ossos
  • Cebola e alho
  • Chocolate
  • Uvas
  • Abacate

Tenha uma cama para cachorro confortável e acolhedora disponível e coloque-a em local tranquilo para o animal poder descansar.

Providencie alguns brinquedos para o seu cachorro.

Evite dar banho ao seu cachorro

Se tiver necessidade, use um champô adequado à idade do animal, dê banho com água morna e em local resguardado de correntes de ar. Evite que a água entre dentro dos ouvidos.
Seque muito bem o animal com uma toalha e coloque-o em local abrigado.
O uso do secador pode requerer algum treino porque alguns animais poderão assustar-se com o ruído.


O seu cachorro irá aprender a fazer as necessidades apenas num local, mas é necessário alguma paciência.

Coloque um resguardo ou jornal no local que pretende que seja usado pelo animal.
Os cachorros têm necessidade de "ir ao jornal" em alturas específicas como após acordar, após uma refeição, ou após um período de brincadeira intensa. Aproveite estes momentos para o colocar no local pretendido, e se o animal tiver o comportamento adequado, não se esqueça de reforçar positivamente este comportamento (com um biscoito de recompensa e festas).
Se o animal urinar ou defecar fora do sítio, deverá travar esse comportamento no momento e colocá-lo no local correcto. Técnicas como "esfregar o focinho na urina" não trazem qualquer resultado positivo. Se chegar a casa e encontrar tudo sujo, também não vale a pena gastar a sua energia a repreender o cachorro, porque ele já não fará a associação ao comportamento indesejado.
Enquanto o cachorro não tiver o comportamento correcto apreendido, mantenha-o em local restrito e perto do jornal ou resguardo. Estando mais próximo, irá lembrar-se melhor daquilo que tem de fazer.

Leve o seu cachorro a uma consulta com o médico veterinário assim que for possível

Se o seu cachorro não manifestar quaisquer sinais de mau estar ou doença, aguarde dois ou três dias antes de o levar à consulta, desta forma, conhecerá melhor o seu animal. Um animal saudável deve interagir com o seu ambiente, deve alimentar-se correctamente, não deverá ter corrimentos nasais ou oculares, as fezes deverão ser moldadas, não deve apresentar lesões na pele. Se verificar alterações em algum destes parâmetros, leve-o imediatamente ao médico veterinário.

O seu médico veterinário irá esclarecer todas as suas dúvidas.

E agora, basta retribuir o amor incondicional que o seu cachorro lhe dará!



terça-feira, dezembro 31, 2013

Os cães, os gatos e o Ano Novo

Os perigos da festa de Ano Novo


 


Ano Novo, Vida Nova, e a poucas horas dos festejos que darão as boas vindas ao novo ano, é importante lembrar, que para quem tem cães ou gatos, os preparativos para a grande festa devem incluir práticas com vista à segurança dos seus animais.

Além de todos os perigos já mencionados no artigo "Os cães, os gatos e o Natal...", e que devem ser acautelados, surgem outros perigos relacionados essencialmente com o ruído excessivo característico desta celebração.

O fogo de artifício, a música com som elevado, as buzinas dos automóveis, as panelas que batem ou cornetas que se tocam de acordo com o gosto ou tradição de cada um, induzem nos animais medo e stress, podendo daí resultar fugas e perdas de animais, ou acidentes com traumatismos mais ou menos graves.

O álcool também faz parte das tradições da festa de Ano Novo, e entre possíveis excessos, o seu animal poderá ficar à mercê de algum convidado mais "alegre", que conscientemente ou não, poderá colocar em risco a sua segurança.

Cuidados com os cães



  • Mantenha os seus animais dentro de casa durante os fogos de artifício.    
    • O som assusta os animais que podem ficar em pânico, desorientados e até agressivos.
    • Um animal em pânico pode facilmente fugir, identifique o seu animal com microchip e identificação na coleira
    • Os animais que habitualmente dormem no exterior devem ser recolhidos para o interior de casa:
      • Pode fugir ou magoar-se ao tentar saltar vedações
      • Existe perigo de estrangulamento no caso de animais que estão presos por coleira e trela.
  • Mantenha o animal fechado numa divisão da casa mais tranquila, sem janelas ou com janelas bem trancadas e bem isoladas. Desta forma minimiza-se o risco de fuga pelas janelas, e o ruído exterior é menos intenso.
  • Mantenha uma televisão ou rádio ligados na divisão em que se encontra o animal de forma a abafar os ruídos vindos do exterior.
  • Se possível, mantenha o animal acompanhado por alguém que o consiga tranquilizar.
  • Se o animal é muito ansioso ou manifesta alterações comportamentais nestas situações, considere administrar um sedativo prescrito pelo seu médico veterinário.
  • Antes da festa, realize um longo passeio com o seu cão, e de seguida, administre-lhe uma bela refeição, o animal terá tendência a ir descansar.


Cuidados com os gatos

Embora muitos das prevenções acima referidas se apliquem também aos gatos, existem alguns cuidados adicionais que são requeridos pelos gatos.

  • Se tem gatos que costumam ter livre acesso ao exterior, recolha-os antes de anoitecer e tranque todas as saídas possíveis.
  • Coloque-os numa divisão tranquila com água, comida e a caixa de areia encostadas à parede de forma a não serem derrubadas.
  • Certifique-se que a divisão possui locais de fuga/esconderijos para os seus gatos. Poderá colocar cobertores dentro de armários e debaixo das camas, deixando-os de forma a que os gatos possam passar para debaixo deles.
  • Retire objectos que possam ser derrubados.


Desejo-lhe um excelente 2014!

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Poderá um animal ser um presente de Natal?


Tendo em conta o bem estar absoluto de um animal e respeito pela vida destes companheiros, a resposta quase inequívoca a esta pergunta será: 
Não, um animal não é um presente, é um ser vivo que precisa de cuidados diários e permanentes, de carinho e acompanhamento, exigindo de quem o tem ou quer ter, um compromisso de muitos anos.

No entanto, respostas dogmáticas e estanques nem sempre encerram todas as possibilidades, e embora um animal não possa ser visto como um presente que se embrulha e se coloca debaixo da árvore de Natal, pode ser oferecido por alguém a alguém que reúna as condições absolutas para o receber e acarinhar.


Se pretende presentear um adulto ou uma criança com um animal certifique-se que:

  • Todos os membros da família concordam e desejam a presença de um animal em casa
  • Existe consciência por parte da família que adquirir um animal é um compromisso para muitos anos (pelo menos 10 anos para cães e gatos), e depois de recebido não pode ser devolvido
  • Um animal vai sujar a casa e pode provocar alguns estragos
  • É necessário tempo e disponibilidade para várias atividades relacionadas com a rotina dos animais (passeios à rua, limpezas de caixas de areia e gaiolas, escovagens, banhos, visitas ao veterinário)
  • É necessária alguma capacidade económica para manter um animal (despesa com alimentação, acessórios como trelas, escovas e transportadoras, despesas médico veterinárias como vacinações, desparasitações internas e externas, urgências)
  • O animal deve ser adequado à pessoa ou à família (por exemplo, uma pessoa que tenha alguma dificuldade de locomoção não deve ter um animal de grande porte e muito enérgico).
  • Se o animal for oferecido a uma criança, deve ter-se em consideração a sua idade, crianças muito pequenas podem magoar inadvertidamente os animais. Antes dos quatro anos recomenda-se animais como Porquinhos da India. Crianças a partir dos 10 anos já tem capacidade e responsabilidade para ter um cão ou um gato.
Ter um animal não é um direito, é uma responsabilidade. Seja responsável!

sexta-feira, dezembro 06, 2013

Desparasitação intestinal em cães e gatos, essencial não esquecer!


A desparasitação, quer interna, quer externa, é um pilar essencial da medicina veterinária preventiva.

Tendo já abordado as questões relacionadas com os parasitas externos num outro artigo (Pulgas, carraças e mosquitos!), impunha-se agora abordar o tema da desparasitação interna, mais concretamente, da desparasitação intestinal.

Os planos de desparasitação intestinal são normalmente definidos no decorrer das consultas de vacinação, mas embora inicialmente os proprietários adiram com entusiasmo, é fácil de verificar que a desparasitação intestinal é algo que rapidamente passa para segundo plano. 
Entre as causas para a ocorrência deste facto encontram-se o esquecimento por parte dos proprietários, as dificuldades de administração dos desparasitantes (frequentemente comprimidos para administração por via oral), dificuldades económicas, aconselhamento de outras entidades não veterinárias (amigos, vizinhos, lojas de animais), e a não visualização dos parasitas nas fezes dos animais, concluindo-se que o animal não está parasitado (o que não é necessariamente verdade).

O que é importante entender, é que a desparasitação intestinal regular é essencial não só para a saúde do seu animal mas também para a saúde humana, porque vários parasitas são transmissíveis ao Homem e são potenciais causadores de doença.


Parasitas intestinais mais comuns 


Nemátodes (vermes redondos ou lombrigas)

Ascarídeos e Ancylostoma 


Ascarídeos (Toxocara canis)
     

São parasitas que afetam principalmente animais jovens, alguns atravessam a barreira placentária e também se transmitem através do leite materno. Os animais adultos podem contaminar-se através da ingestão de ovos e larvas existentes no meio ambiente (nos jardins, em brinquedos contaminados), ou quando ocorre penetração de larvas através da pele (caso do Ancylostoma caninum).


Ciclo de Vida de Ancylostoma Caninum

Tricurídeos

São parasitas do intestino grosso e afetam principalmente adultos que se contaminam através da ingestão dos seus ovos.


Tricurídeos

Céstodes (vermes achatados ou ténias)

Dipylidium caninum

Ténia reconhecida pelos proprietários dos animais como tendo aspeto de um bago de arroz (que na realidade são apenas segmentos do parasita carregados de ovos) Os animais contaminam-se através da ingestão de pulgas (hospedeiro intermédio da ténia). 



Echinococcus granulosus

É uma ténia pequena cujo hospedeiro definitivo é o cão. É o agente da hidatidose ou quisto hidático.


O parasitismo nos animais

Os animais parasitados podem desenvolver vários quadros de doença, desde os mais graves aos mais simples, podendo estar presentes sintomas como diarreias, vómitos, dilatação abdominal, emagrecimento ou  pelo baço. Nos quadros mais graves podem ocorrer obstruções intestinais por parasitas com risco de vida para o animal.


Alguns animais podem ter infeções subclínicas, ou seja, não manifestam sintomas e não se observam parasitas nas fezes, mas podem contaminar o meio ambiente.

Doenças provocadas por parasitas intestinais de cães e gatos no Homem


  • Larva migrans visceralis (provocada pelo ascarideo Toxocara canis)
  • Larva migrans ocular (provocada pelo ascarideo Toxocara canis)
  • Larva migrans cutânea (provocada por Ancylostoma caninum)
  • Quisto hidático (provocada por Echinococcus granulosus, pode afetar os pulmões e o fígado)

Larva migrans cutânea


Protocolos de desparasitação

Os esquemas de desparasitação são normalmente adaptados ao animal, à sua espécie, idade, peso, meio ambiente em que se insere, à facilidade de administração e tendo em conta os tempos que correm, às condicionantes económicas dos proprietários.

Será o médico veterinário que irá aconselhar o tipo de desparasitante (um cachorro, gatinho ou fêmea gestante não farão o mesmo desparasitante de um animal adulto), a forma de administração e a frequência com que será realizada.

Os protocolos genéricos mais usados são:

Cachorros e gatinhos

Iniciam desparasitação aos 15 dias de vida, repetindo de 15 em 15 dias até aos 3 meses, e depois, uma vez por mês até aos 6 meses.

Animais a partir dos 6 meses

Desparasitação ideal de 3 em 3 meses

Animais gestantes

Desparasitar 15 dias antes e 15 dias após o parto


Qual o desparasitante que deve ser usado?

Normalmente é usado um desparasitante de largo espetro, ou seja, com capacidade de atuar em diversos tipos de parasitas.
Existem vários medicamentos no mercado e com formas de administração diversas, desde comprimidos, pastas e soluções para administração oral, a soluções spot-on para aplicação tópica (na pele), esta solução é frequentemente adotada quando os proprietários não conseguem administrar medicamentos por via oral.





Alguns exemplos de desparasitantes internos


Agora caro leitor, pergunte a si próprio: quando foi a última vez que desparasitou o seu animal?




quinta-feira, novembro 07, 2013

Gostaria que o seu gato deixasse de arranhar o sofá?

Foto: Conseguiremos nós domesticar o nosso gato?


Arranhar objectos faz parte do comportamento normal de qualquer felino, portanto, é completamente impossível evitar que o seu gato arranhe qualquer coisa lá por casa.
É necessário providenciar alternativas aceitáveis para que o seu gato se comporte como gato, e ainda assim, conseguirmos manter a salvo todos os sofás, cadeiras, móveis, tapetes e cortinados.


Mas porque razão os gatos arranham objectos?

Os gatos arranham os objectos do seu meio ambiente para:
  • "Afiar" as unhas, eliminando lascas e camadas soltas
  • Se exercitarem e alongarem os músculos
  • Como forma de marcação de território através do efeito visual (do comportamento e da marca deixada), e através do odor deixado pelas feromonas produzidas por glândulas das almofadas plantares.

Tenho um gatinho novo em casa. Como evitar que comece a arranhar sofás e móveis?

Prevenir é sempre mais fácil que remediar.
Devem ser providenciadas várias alternativas, e o gatinho deve ser encorajado a arranhar nesses locais, associando a brincadeira e o reforço positivo ao objecto que pretendemos que o nosso gato use.

  • Coloque arranhadores no local onde o gato dorme ou descansa e no local onde passa mais tempo
  • Tente perceber qual o substrato preferido para o seu gato arranhar, há gatos que preferem corda e sisal, outros preferem tecidos, podem ser necessárias algumas tentativas até acertar no arranhador mais aprazível para o seu gato
  • Tente perceber se o seu gato prefere arranhar em superfícies verticais ou horizontais
  • Associe brinquedos que o seu gato goste ao arranhador, torne o arranhador lúdico e interessante.
  • Os arranhadores devem ser estáveis e de tamanho adequado para que o seu gato se possa alongar completamente
















O meu gato arranha sofás e móveis. Como evitar que isto continue a ocorrer?

Muito simples! Talvez!
Para evitar que os gatos continuem a arranhar os locais que para eles são fantásticos mas para nós são inaceitáveis, devemos tornar esses locais aversivos e desagradáveis para o gato. Por outro lado, devemos simultâneamente, oferecer-lhes uma alternativa agradável para realizarem o seu comportamento normal.
Não se esqueça que a punição não funciona muito bem com gatos, portanto, gritar ou punição física não vão resolver qualquer problema, podendo até despoletar comportamentos agressivos de defesa.

  • Cubra os objectos que quer proteger com substratos desagradáveis para o seu gato: fita cola de dupla face (os gatos não gostam de superfícies que colem), ou folha de alumínio 
  • Pode associar um barulho desagradável no momento que o gato começa a arranhar. Não convém que o gato se aperceba de onde vem o som, e não é conveniente que o barulho seja de tal forma intenso que deixe o gato assustado ou ansioso.
  • Coloque um arranhador (com as características mencionadas anteriormente) próximo do local onde o animal costumava arranhar (por exemplo, ao lado do sofá)
  • Há medida que o seu gato se afeiçoa ao novo objecto,pode ir afastando do local original
  • Se está na altura de substituir algum objecto da casa que o seu gato usava para arranhar (como um tapete), não o elimine, guarde-o para o seu gato, provavelmente ele irá continuar a usá-lo, salvando o novo.

Além de tudo isto, poderá ainda cortar regularmente as unhas do seu gato para minimizar os estragos (verifique como cortar as unhas do seu gato)
Atenção,  gatos com acesso ao exterior não devem cortar as unhas porque precisam delas para se defenderem e para trepar.

Não se esqueça que pode ser necessária alguma paciência e muitas tentativas até acertar com a fórmula correcta, mas não desista!

domingo, outubro 06, 2013

Os cães na sociedade

Existem questões, dúvidas, equívocos e até erros recorrentes por parte dos proprietários dos cães, que quando não esclarecidos e corrigidos, podem originar situações complicadas de gerir a nível comportamental e da saúde física do animal.

Aproveitando o Dia do Animal e o Dia do Médico Veterinário, a Ordem dos Médicos Veterinários lançou um video com conselhos muito simples, mas extremamente importantes para uma melhor compreensão e uma futura melhor relação entre pessoas e cães.

O video aborda vários temas no âmbito do comportamento animal, como a questão da socialização de cachorros, a interação com crianças, a linguagem corporal dos cães (com maior relevância para os sinais de ansiedade e agressividade), conselhos sobre a forma de treinar um cachorro, abordando ainda algumas questões de saúde e medicina preventiva, como as vacinas necessárias, desparasitações, ou as vantagens de esterilizar o seu animal.

Sendo uma apresentação repleta de conselhos importantes, aconselho todos os proprietários ou futuros proprietários de amigos de patas e bigodes que ladram, a disponibilizar cerca de 15 minutos para o visualizarem.





Não se arrependeram pois não...