quinta-feira, outubro 31, 2013

Chegou o frio! O seu animal tem dores nos ossos?

Se o seu cão começa a manifestar alguma dificuldade de locomoção, já não corre como antes ou de manhã demora mais tempo a levantar-se, é provável que comece a sofrer de algum tipo de problema a nível articular, provavelmente, de osteoartrite.

Estes sintomas têm alguma tendência a agravar-se com a diminuição das temperaturas, à medida que nos aproximamos do Inverno.

Muitos donos de cães encaram estes sintomas como o resultado de um inevitável processo de envelhecimento, no entanto, temos ao nosso dispôr, inúmeras soluções que podem ajudar o seu animal a ter uma qualidade de vida como ele a merece, com o mínimo de dor e sofrimento.





O que é a osteoartrite?

A osteoartrite é uma doença degenerativa das articulações, progressiva e permanente, na qual ocorre uma inflamação crónica da articulação devido à degradação da cartilagem.
Dentro das articulações mais afetadas encontram-se a articulação coxo-femoral (anca), a articulação do joelho, do cotovelo, do carpo ("pulso") e as articulações intervertebrais (coluna).
Esta condição não tem cura, iniciando-se o processo tem tendência a agravar-se.




O que provoca a osteoartrite?

A osteoartrite ocorre principalmente em cães mais idosos como resultado do processo natural de desgaste das articulações. Animais de grande porte ou animais obesos (cujas articulações sofreram mais pressão ao longo da vida), têm maior predisposição para desenvolver a doença.
Animais com alterações nas articulações como a displasia da anca ou luxação da rótula também têm maior predisposição ao desenvolvimento da patologia.
A osteoartrite desenvolve-se ainda nas articulações que tenham sofrido lesões ou traumas anteriores.



Quais os sintomas de osteoartrite?

  • Dificuldade de locomoção e postura anormal
  • Rigidez das articulações principalmente quando se levantam
  • Dificuldade em subir ou descer escadas
  • Dificuldade em saltar
  • Dificuldade em sentar-se ou levantar-se
  • Relutância em ir passear e andamento mais lento
  • Gemidos
  • Lambedura insistente do local da articulação (por dor e desconforto)
  • Claudicação (coxear)
  • Animal não pára quieto e não consegue ter posição para se deitar
  • Manifestação de dor quando se toca ou manipula a articulação
  • Crepitação quando se move a articulação

Como se diagnostica?

O diagnóstico é feito através da combinação do exame físico e história clínica do animal, a confirmação é feita com a realização de Rx.


Quais os tratamentos disponíveis para a osteoartrite canina?

Com referi anteriormente, esta patologia não tem cura, mas é possível melhorar muito a qualidade de vida dos animais que sofrem da doença.

As terapêuticas centram-se em reduzir a progressão da doença e aliviar a inflamação e a dor do animal.

Os protocolos terapêuticos são adaptados à situação específica de cada animal, e podem incluir:

  • Anti-inflamatórios não esteróides (AINE)
Os AINE são usados para controlar a inflamação e a dor resultantes do processo. A medicina veterinária oferece muitas soluções, que permitem realizar tratamentos pontuais (em situações mais agudas) ou manter tratamentos muito prolongados com minimização de efeitos secundários.

  • Corticosteróides
Poderão ser usados em alternativa aos AINE em algumas situações.

  • Analgésicos
O seu médico veterinário assistente poderá em algumas casos associar algum analgésico ao anti-inflamatório.

  • Suplementos alimentares
Glucosamina, condroitina, ácido hialorónico e ácidos gordos (omega 3), são agentes que ajudam a reduzir a inflamação e reduzem a progressão da doença. Animais que beneficiam desta suplementação têm uma notória diminuição do desconforto e da dor.
Estes suplementos podem ser encontrados sob a forma de produtos para administração oral, ou em dietas  especialmente formuladas para suporte de animais com patologia articular.

  • Terapêuticas alternativas como a acunpunctura ou homeopatia

  • Fisioterapia , terapia em meio aquático como tapete rolante sub-aquático






Além destas terapêuticas, os donos poderão tomar outro tipo de medidas que irão facilitar a vida do animal e retardar a evolução do problema:

  • Controlar o peso do animal
  • Manter  o animal com exercício regular moderado para impedir a atrofia muscular
  • Evitar saltos, pulos ou que o animal se mantenha apenas nos membros posteriores
  • Providenciar cama acolchoada
  • Evitar exposição ao frio

O seu animal não precisa de sofrer com dor, procure o seu médico veterinário e avalie as soluções possíveis.



quinta-feira, outubro 24, 2013

O seu cão arrasta o ânus pelo chão?




Se já observou este comportamento no seu cão, muito provavelmente, ou está perante um problema de parasitas intestinais, ou perante um problema dos sacos anais.

Hoje vou falar da doença dos sacos anais.

Os problemas de sacos anais surgem com alguma frequência, principalmente em cães de raças pequenas. Os gatos também podem ser afetados.


O que são os sacos anais?

Os sacos anais são duas estruturas em forma de gota, que se localizam de cada lado do ânus, sensivelmente nas posições das 4 e das 8 horas.

Estes sacos produzem uma secreção semi-oleosa, normalmente de cor acastanhada ou acinzentada, com um cheiro que geralmente varia entre o horrível e o pestilento!

O conteúdo dos sacos é eliminado quando ocorre contração dos esfincteres anais, quer no decorrer da defecação normal, quer quando se encontram nervosos e agitados.

Esta secreção produz um odor próprio de cada animal, e serve como forma de identificação individual e marcação de território através das fezes.


Como se desenvolvem os problemas dos sacos anais?

A doença dos sacos anais desenvolve-se em três fases: impactação, saculite, e abcesso.

A impactação dos sacos anais ocorre quando a secreção se torna muito espessa, ocorrendo acumulação e distensão do saco anal. Esta secreção costuma ser de cor acastanhada.
Nesta fase, é necessário realizar a expressão manual do conteúdo dos sacos (processo vulgarmente conhecido como: "espremer as glândulas"). Este procedimento é feito pelo médico veterinário ou pelo próprio proprietário do animal (após instrução do médico veterinário).

Atenção, só é necessário realizar este procedimento quando o animal tem impactação do saco anal. Um animal que não manifesta qualquer problema não precisa de o fazer.




Quando ocorre inflamação do saco anal estamos perante uma saculite anal, e surge na sequência de um processo de impactação. Nesta fase pode ocorrer infeção bacteriana, e a secreção torna-se mais fluída e com coloração amarelada, esverdeada (pus) ou sanguinolenta.

Na fase final do processo pode ocorrer um abcesso cuja parede pode roturar e desenvolver-se fístula através da qual sai o conteúdo.


Quais as causas?

A causa exata não é conhecida. Parece haver maior predisposição em raças pequenas, animais obesos, animais com tonicidade dos esfincteres anais diminuída, e animais com tendência a ter fezes mais moles ou diarreia.


Quais os sinais e sintomas de doença do saco anal?

  • Animal arrasta o ânus pelo chão
  • Animal lambe constantemente o ânus e zona peri-anal
  • Tenesmo (tentativas repetidas para defecar) e dificuldade em defecar
  • Tumefacção de um dos lados do ânus, normalmente muito dolorosa e vermelha nas situações de saculite e abcesso
  • Descarga purulenta ou sanguiolenta resultante da rotura de um abcesso
  • Febre (situações graves)

Qual o tratamento?

Nos animais com episódios de impactação frequente é necessário realizar a expressão manual dos sacos anais numa base regular.

Quando se desenvolve saculite anal, é realizada a expressão manual do conteúdo dos sacos anais, seguido de antibioterapia local e sistémica.

A resolução dos abcessos passa por limpeza da zona e antibioterapia. Se o abcesso não tiver roturado, o seu médico veterinário poderá proceder à abertura cirúrgica do mesmo. 

Muitos deste procedimentos podem requerer a sedação do animal, visto este ser um processo muito doloroso.


Nas situações de saculite e abcessos recorrentes, pode ser necessário realizar a remoção cirúrgica do saco anal.

terça-feira, outubro 22, 2013

Otites em cães e gatos

A otite externa em cães e gatos, mais concretamente a inflamação do canal auditivo externo, é uma das razões mais comuns pelas quais os donos levam cães e gatos à consulta.


O canal auditivo externo corresponde ao canal vertical mais o canal horizontal
(forma de L), que se estende desde o pavilhão auricular (orelha), até ao tímpano

Sintomas

Um animal com otite externa apresenta normalmente prurido auricular, abana e sacode frequentemente as orelhas, roça as orelhas pelas paredes e chão, as orelhas apresentam-se com cor avermelhada, pele espessada, pode existir secreção mais abundante com cor que pode variar desde o amarelado, ao esverdeado e ao castanho escuro. A secreção apresenta frequentemente um cheiro nauseabundo. Muitas vezes a orelha encontra-se para baixo e o animal inclina a cabeça para o mesmo lado da otite. A situação pode ser bastante dolorosa.





Causas

As causas e fatores predisponentes para o aparecimento de uma otite externa são variadas:

  • Causas alérgicas, ambientais ou alimentares
  • Corpos estranhos - entrada de ervas no canal auditivo (vulgarmente as praganas-espigas no Verão)
  • Entrada de água no canal auditivo (resultante de banhos)
  • Distúrbios de queratinização- como Seborreia idiopática 
  • Excesso de produção de cerúmen
  • Bactérias - como Staphylococcus spp. e Pseudomonas, responsáveis frequentemente por otites crónicas
  • Fungos e leveduras - como Malassezia pachydermatis
  • Ácaros - como o Otodectes Cynotis, esta infeção é bastante comum, principalmente nos gatos, e é responsável pelo aparecimento de uma secreção castanha escura, onde por vezes se conseguem vizualizar pontos brancos a olho nu (os ácaros)


  • Tumores e pólipos

Diagnóstico

O diagnóstico de otite externa é feito através do exame clínico, observação do canal auditivo externo e eventualmente citologia para determinar o agente infeccioso envolvido.




Tratamento

O tratamento de uma otite externa depende da sua causa, com já vimos, as otites não são todas iguais, e passa pela correção das causas sistémicas e pelo tratamento local da causa específica.

Genericamente o tratamento de uma otite passa por uma limpeza do canal auditivo (veja como limpar os ouvidos do seu animal), por aplicação de gotas ou pomada com antibiótico, antifúngico ou antiparasitário, diretamente no canal auditivo, e por vezes, por terapêutica oral associada.


Observe regularmente os ouvidos do seu animal e esteja atento aos sintomas, desta forma poderá atuar mais precocemente e prevenir complicações e danos mais extensos.






quinta-feira, outubro 17, 2013

Caixa de primeiros socorros



Situações de atropelamento, quedas de janelas (frequentes nos gatos) ou envenenamentos, são urgências veterinárias que requerem intervenção imediata dos profissionais de saúde animal, no entanto, existem sempre pequenos procedimentos e formas de agir, que podem no local e momento da ocorrência, ser executados pelos proprietários, normalmente sob orientação de um veterinário através do telefone.

Ter uma caixa de primeiros socorros organizada poderá ajudar no primeiro apoio ao animal.


Lista de material de primeiros socorros


Boletim de vacinas
Historial clínico relevante
Medicação habitual do animal (caso se aplique)

Telefones importantes
Médico veterinário assistente

Hospital/Hospitais/Clínicas veterinárias de urgência mais próximas

Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV)
808 250 143 (Portugal)
Compressas de gaze
Para limpeza e cobertura de feridas/lesões ou controlo de hemorragias
Ligaduras
Para envolver feridas e controlo de hemorragias
Termómetro digital
Para avaliação de temperatura do animal.
A avaliação deve ser feita através da  temperatura retal (deve introduzir o termómetro no reto do animal cerca de 1 cm, retirar quando o termómetro apitar)
Valores normais aproximados:
Cães - 38ªC-39ºC
Gatos - 38ºC-39,5ºC
Adesivos
Procure adesivos que agarrem bem no pêlo do animal (os vulgares castanhos que encontra na farmácia são uma opção), porque os adesivos usados nas pessoas não têm essa capacidade.
Peróxido de hidrogénio (3%)
(água oxigenada 10 volumes)
Usado para induzir o vómito em caso de suspeita de intoxicação.
Atenção
  • Não induza o vómito sem aconselhamento de um médico veterinário ou do CIAV
  • Não induza o vómito num animal inconsciente ou com estado de consciência alterado
  • Não induza o vómito se o produto que foi ingerido for agressivo para o trato digestivo (como ácidos)
Carvão ativado
Usado para absorção de venenos
Administre sob orientação de um médico veterinário ou do CIAV
Seringas de vários tamanhos (sem agulha)
Usadas para administração de medicamentos por via oral ou para efetuar lavagens de feridas e lavagens oculares
Açaime (numa emergência pode usar um pedaço de ligadura, corda, atacadores, etc)
Um animal ferido e com dor pode facilmente morder quando é manipulado e transportado.
Não se deve açaimar um animal que está a vomitar.
Cobertor
Usado para manter o animal aquecido.
Pode ser usado para manipular e transportar gatos que não permitem ser apanhados.
Pode ser usado como maca.
Maca (numa emergência pode ser um cobertor, um tapete, toalha, qualquer placa)
Para transportar o animal e mantê-lo estável de forma a não agravar lesões.
Adaptado das recomendações da American Veterinarian Medical Association (AVMA).

terça-feira, outubro 15, 2013

Vantagens e desvantagens da castração canina


Embora a necessidade de esterilização de cadelas, gatas e gatos machos já se encontre enraizada nas mentes e hábitos da maior parte dos donos de animais no nosso país, a esterilização de cães machos (vulgo castração), é ainda abordada com muita relutância por parte dos proprietários, mesmo quando está em causa a resolução de determinada patologia do animal através da castração.

Julgo que as razões para esta situação são essencialmente culturais e resultantes de convicções pessoais e mitos que atravessam a nossa sociedade. Quando a questão é abordada pelos médicos veterinários, é frequente serem apresentados argumentos contra o procedimento tais como: o animal vai perder a sua personalidade, o animal vai perder capacidade de guardar a casa, ou de caçar (essencialmente mitos, porque estes comportamentos não estão dependentes da ação hormonal); o animal deverá ter descendência, ou então, o animal deixará de ser "macho", argumentos mais relacionados com emoções humanas do que com a realidade da psicologia canina.




Outros argumentos apresentados como desvantagens da castração de machos são:

  • O animal vai ficar obeso
Na realidade, um animal esterilizado diminui o seu ritmo metabólico, como tal, necessita de menos calorias para manter o seu peso. A prevenção e resolução deste efeito secundário passa por adaptar a quantidade e tipo de comida que se dá ao cão. O animal deverá receber menor quantidade de alimento do que a recebia antes da castração, ou poderá optar por um alimento apropriado a animais esterilizados (administrando apenas a quantidade diária recomendada). Adicionalmente, o animal deve ser estimulado a exercitar-se.
Não é a castração que engorda o cão, mas sim o próprio dono que não segue estas recomendações.

  • O animal não vai atingir o seu desenvolvimento completo e não terá a massa muscular que deveria.
Pode ocorrer se o procedimento for feito muito precocemente. 
Solução: aguardar até à maturidade do animal.

  • O custo do procedimento cirúrgico é elevado
       O valor das cirurgias é determinado com base nos custos associados à manutenção do centro veterinário, custos da cirurgia e especificidade do procedimento. Continue a ler e irá perceber que as vantagens de realizar o procedimento superam largamente os custos, até porque, muitas vezes, devido às patologias associadas à presença de testosterona que vão surgindo com avançar da idade do animal, muito provavelmente terá de realizar o procedimento mais tarde ou mais cedo.



Quais as vantagens de realizar a castração de um cão?

  • Controlo reprodutivo. A esterilização de animais permite reduzir o número de ninhadas de casa e ajuda a controlar as populações errantes, reduzindo assim a quantidade de animais que acabam por nunca ter uma casa, e terminam os seus dias em albergues e centros de recolha, ou no meio da rua sem quaisquer condições de bem estar, para já não falar daqueles que acabarão por ser eutanasiados.
       
                                 
  • Prevenção da transmissão de características genéticas indesejáveis , como a displasia da anca ou o criptorquidismo (ausência dos testículos na bolsa escrotal)
  • Prevenção e tratamento de patologias associadas à presença dos testículos e testosterona. Ao castrar o seu cão está a prevenir que este desenvolva :
    • tumores de testículo
    • hiperplasia benigna da próstata (aumento do volume da próstata resultante da ação da testosterona)
    • abcessos, quistos e tumores de próstata
    • hérnias perineais
    • tumores perianais 
    • De salientar, que na presença de qualquer uma destas patologias, a castração é sempre uma componente do tratamento
    • Alguns problemas dermatológicos associados à testosterona também se resolvem através da castração.
  • Prevenção e resolução de problemas comportamentais
    • Redução do interesse em fêmeas, redução das fugas
    • Redução do comportamento de monta e masturbação
    • Redução da marcação urinária
    • Poderá ajudar a diminuir comportamentos agressivos entre cães machos, ou diminuir a agressividade contra pessoas. Atualmente existe muita controvérsia acerca dos reais benefícios da castração em situações de agressividade canina.

Pela saúde do seu cão, e pela melhoria do bem estar de outros, considere castrar o seu cão.

quinta-feira, outubro 10, 2013

Porque ronrona o seu gato?

O ronronar dos gatos é normalmente interpretado como um sinal de satisfação e contentamento, mas na realidade, os gatos também podem ronronar  em situações de dor e stress.
As razões pelas quais os gatos ronronam  não estão ainda  completamente esclarecidas.




O que é o ronronar do gato?

É um tipo de vocalização produzida pelos felinos, sob a forma de um ruído contínuo, efetuado com a boca fechada, e que se mantém durante a inspiração e a expiração (caso dos gatos domésticos).
Embora o mecanismo pelo qual os gatos ronronam também não esteja completamente definido, pensa-se que o estímulo  provém do cérebro, e provoca a vibração dos músculos da laringe , de modo a que a passagem do ar dê origem ao som característico. Os músculos do pescoço, o diafragma e os músculos intercostais, também parecem estar envolvidos no mecanismo.

A frequência com que o som é emitido pode variar de 25 a 150 Hertz.


Porque ronronam os gatos?

Os gatos começam a ronronar durante a amamentação, julgando-se ser uma forma dos gatinhos comunicarem que se encontram bem, e uma forma de reforçar os laços entre a mãe e o gatinho.

Os gatos adultos ronronam quando:
  • Estão satisfeitos, relaxados ou procuram a atenção de quem os rodeia. É frequente um gato ronronar quando está a ser acariciado pelo dono, quando está a comer, quando se roça em superfícies, quando se cruza com gatos com os quais mantêm boa relação.
  • Em situações de dor ou stress, como numa visita ao veterinário. Pensa-se que o ronronar pode levar à libertação de substâncias que promovem bem estar no gato. Alguns investigadores consideram ainda que as frequências nas quais o ronronar é emitido, promovem o aumento da densidade óssea e aumentam  capacidade de cicatrização.
  • Parece existir ainda um outro tipo de ronronar, denominado "ronronar de solicitação", é um som mais alto, mais urgente, que os gatos domésticos aprenderam a usar quando necessitam de algo (como acordar os donos e tirá-los da cama às 6 horas da manhã para a sua refeição matinal). Alguns investigadores consideram que os gatos desenvolveram uma forma de manipular os humanos. A frequência desde ronronar pode chegar aos 250 Hertz.




Agora que já sabe porque ronronam os gatos, tente interpretar os "ronrons" do seu companheiro felino aí de casa.