Tendo em conta o bem estar absoluto de um animal e respeito pela vida destes companheiros, a resposta quase inequívoca a esta pergunta será:
Não, um animal não é um presente, é um ser vivo que precisa de cuidados diários e permanentes, de carinho e acompanhamento, exigindo de quem o tem ou quer ter, um compromisso de muitos anos.
No entanto, respostas dogmáticas e estanques nem sempre encerram todas as possibilidades, e embora um animal não possa ser visto como um presente que se embrulha e se coloca debaixo da árvore de Natal, pode ser oferecido por alguém a alguém que reúna as condições absolutas para o receber e acarinhar.
Se pretende presentear um adulto ou uma criança com um animal certifique-se que:
- Todos os membros da família concordam e desejam a presença de um animal em casa
- Existe consciência por parte da família que adquirir um animal é um compromisso para muitos anos (pelo menos 10 anos para cães e gatos), e depois de recebido não pode ser devolvido
- Um animal vai sujar a casa e pode provocar alguns estragos
- É necessário tempo e disponibilidade para várias atividades relacionadas com a rotina dos animais (passeios à rua, limpezas de caixas de areia e gaiolas, escovagens, banhos, visitas ao veterinário)
- É necessária alguma capacidade económica para manter um animal (despesa com alimentação, acessórios como trelas, escovas e transportadoras, despesas médico veterinárias como vacinações, desparasitações internas e externas, urgências)
- O animal deve ser adequado à pessoa ou à família (por exemplo, uma pessoa que tenha alguma dificuldade de locomoção não deve ter um animal de grande porte e muito enérgico).
- Se o animal for oferecido a uma criança, deve ter-se em consideração a sua idade, crianças muito pequenas podem magoar inadvertidamente os animais. Antes dos quatro anos recomenda-se animais como Porquinhos da India. Crianças a partir dos 10 anos já tem capacidade e responsabilidade para ter um cão ou um gato.
Ter um animal não é um direito, é uma responsabilidade. Seja responsável!
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